Troca de experiências fortalece os cuidados paliativos no Vale do Paraíba
Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, estima-se que no Brasil haja cerca de 625 mil pessoas que necessitam de cuidados paliativos, um tipo de atenção que visa melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças graves, crônicas ou em fase terminal.
No Vale do Paraíba, o Hospital Regional se tornou referência nesses atendimentos. Por este motivo, em 29/08, o HR recebeu a visita de profissionais da Santa Casa de Guaratinguetá/SP, que vieram conhecer o Serviço de Cuidados Paliativos e a estrutura física das Unidades de Internação. A visita foi organizada pelo Centro Integrado de Humanização (CIH-HR), com intermédio da Articuladora de Humanização da Secretaria de Estado da Saúde na região, Sra. Edna Pinheiro.
A visita reuniu cerca de 15 profissionais – entre diretores, psicólogas, enfermeiras, farmacêutica, assistente social e nutricionista – da Santa Casa, que percorreram a Unidade de Internação que acolhe os pacientes paliativos. A visita permitiu uma troca de experiências entre os profissionais e proporcionou a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre os serviços oferecidos pelo Hospital Regional.
A Coordenadora da UI 6º andar, Renata Andrea de Oliveira, liderou a visitação e destacou a importância desse tipo de iniciativa. “É gratificante fazer parte de um Serviço de Cuidados Paliativos e ver que conseguimos proporcionar qualidade de vida através do controle adequado dos sintomas por meio de uma comunicação efetiva e trabalho em equipe. Uma visita como essa é importante por auxiliar outros serviços a crescerem e se desenvolverem, além de melhorar a qualidade, eficiência e segurança das instituições de saúde. Nossa região necessita desse cuidado e desse novo olhar em Cuidados Paliativos”, comentou Renata.
Bianca Andrade Miller, diretora administrativa da Santa Casa de Guaratinguetá, ressaltou o valor da visita e a oportunidade de aprendizado. “Hoje nós buscamos a referência maior para a gente, que sempre foi o Hospital Regional. Estamos construindo nosso serviço de cuidados paliativos e não haveria lugar melhor para buscarmos essa experiência. Foi uma conversa muito construtiva, bem ampla, e espero que possamos aplicar um pouco de tudo o que vimos aqui”, afirmou Bianca.
A troca de experiências fortalece não apenas a eficiência e segurança dos serviços prestados, mas também contribui para a humanização do cuidado, uma necessidade crescente em instituições de saúde que lidam com pacientes em fase de finitude.